Dez anos atrásfortune tiger fundo, o tropicalista Gilberto Gil defendeu a censura a biografias não autorizadas. Esta semana ele foi vítima do próprio veneno.
A turnê de despedida de Gilberto Gil, intitulada Tempo Rei, quer mostrar todas as facetas históricas do artista genial. Começará dia 15 de março em Salvador, dura todo 2025, e termina no Recife em 22 de novembro.
Para fazer um balanço histórico da obra de Gil, os produtores pensaram em exibir momentos históricos do baiano num telão. Um deles é o festival da TV Record, de 1967, no qual Gil saiu consagrado em segundo lugar com a canção "Domingo no Parque".
Normalmente, o uso desse tipo de documento histórico não é cobrado. Afinal, eles estão ali para ilustrar a relevância histórica do artista, não para lucrar diretamente em cima das imagens.
Mas a TV Record exigiu US$ 10 mil pelo uso de parcos segundos da apresentação histórica. A produção de Gil recusou-se a pagar o valor. E se deu o impasse que está nos tribunais.
Cassino Online—Mais de 4.000 slots, roleta ao vivo e blackjack te esperam na ZA9BET! Registre-se agora. A melhor experiência de apostas online com Super Οdds, Transmissão...jogo do tigreGil não consegue ter acesso a fontes de sua própria biografia, mesmo que seja com o intuito pedagógico e histórico de narrar sua própria carreira. Num mundo onde tudo é dinheiro, até a educação, a cultura e a história tornam-se dominados pelo cifrão.
O curioso é que, embora agora seja a vítima, Gil outrora foi o algoz. Enquanto foi ministro da Cultura, o baiano não moveu uma palha em nome da liberdade de expressão dos biógrafos, cuja discussão vinha sendo remoída na sociedade desde 2007, quando houve a censura da biografia não autorizada de Roberto Carlos, escrita por Paulo César de Araújo.
Em 2013, sob o pretexto de "respeito a privacidade", grandes músicos da MPB do quilate de Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Djavan, Gilberto Gil, Erasmo e Roberto Carlos mobilizaram o grupo Procure Saber, inicialmente uma instituição criada para cuidar de direitos autorais, para perseguir biógrafos. Na visão dos artistas-censores da MPB, toda biografia deveria ser previamente autorizada pelo biografado, pois, como disse Roberto Carlos à época: "Eu me considero dono da minha história".
De nada adiantava dizer que uma biografia é o retrato de uma época. Por trás dos gênios publicamente louvadosfortune tiger fundo, o bom biógrafo mostra os paroxismos e descaminhos de trajetórias complexas e tortuosas diante do contexto de cada época.
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